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O Contorno do Mestre Álvaro, localizado na cidade da Serra, Espírito Santo, foi completamente interditado nesta sexta-feira (13), devido à densa fumaça que comprometeu a visibilidade na rodovia BR-101. A interdição foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), e o Centro de Controle Operacional da Eco101 informou que o acesso foi fechado no sentido Norte. Toda a área foi devidamente sinalizada para alertar os motoristas.
A fumaça que levou à interdição é resultado de focos de incêndio que atingem a vegetação às margens da BR-101. O Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo está trabalhando desde quarta-feira (11) para combater o fogo que consome áreas de turfa. A prioridade dos bombeiros é evitar que as chamas se espalhem para áreas ainda não atingidas.
Para fortalecer o combate, os bombeiros mapearam a área afetada e estão utilizando bombas d’água para conter o fogo. A equipe também realiza monitoramento constante com câmeras térmicas, em uma tentativa de controlar a situação o mais rápido possível.
Incêndio atinge o Monumento Natural Estadual O Frade e a Freira
Além do incêndio na região do Mestre Álvaro, outro foco de fogo está sendo combatido no Monumento Natural Estadual O Frade e a Freira (Monaff), situado entre Itapemirim e Rio Novo do Sul. O fogo começou na madrugada desta sexta-feira (13) e está consumindo áreas de difícil acesso.
Equipes do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), do Corpo de Bombeiros Militar, além do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (NOTAER), foram acionadas e estão trabalhando para controlar as chamas. As prefeituras de Itapemirim e Rio Novo do Sul também enviaram equipes para auxiliar no combate ao incêndio.
Ambos os incêndios preocupam pela extensão das áreas afetadas e pela dificuldade de controle devido às condições climáticas e características dos terrenos, especialmente no caso da vegetação de turfa, que exige um combate mais técnico e monitoramento constante.
As autoridades recomendam cautela aos motoristas que circulam pela BR-101 e arredores, devido ao risco gerado pela baixa visibilidade e pela presença das equipes de combate ao fogo na região.
