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Paralimpíadas de Paris 2024: Capixaba Luiza Fiorese brilha e Brasil avança para a semifinal do vôlei sentado

Foto: Alessandra Cabral/CPB

A seleção brasileira feminina de vôlei sentado continua sua trajetória de sucesso nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Neste sábado (31), o time garantiu sua vaga na semifinal após uma vitória convincente sobre o Canadá por 3 sets a 1, com parciais de 25/20, 25/21, 23/25 e 25/19. Com esse triunfo, o Brasil segue invicto e se aproxima cada vez mais de conquistar uma medalha.

Entre as estrelas da equipe, destaca-se a capixaba Luiza Fiorese, de 26 anos, natural de Venda Nova do Imigrante. Luiza, que já conquistou uma medalha de bronze nas Paralimpíadas de Tóquio-2021 e foi campeã mundial no ano seguinte, na Bósnia, jogou todos os sets contra o Canadá e marcou seis pontos. A atleta agora busca sua segunda medalha paralímpica, fortalecendo ainda mais sua carreira de sucesso no esporte.

Trajetória de Superação

Antes de brilhar no vôlei sentado, Luiza se destacava no handebol, mas sua vida mudou aos 15 anos, quando foi diagnosticada com um tumor ósseo maligno no fêmur esquerdo. A jovem precisou passar por uma cirurgia complexa para substituir parte dos ossos da perna por uma endoprótese. Foi então que ela descobriu o esporte paralímpico e se encontrou no vôlei sentado, onde ganhou visibilidade e alcançou a seleção brasileira.

Capixabas em Paris

Além de Luiza Fiorese, outros 10 capixabas representam o Espírito Santo nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Entre eles, o também destacado paratleta Daniel Mendes da Silva, de Nova Venécia, recordista mundial dos 400m na classe T11 (deficiência visual). No entanto, Daniel não conseguiu avançar para as semifinais na prova deste sábado, após terminar sua bateria eliminatória em terceiro lugar com o tempo de 53s03. Apesar disso, ele já acumula uma brilhante carreira com três medalhas paralímpicas e títulos no Parapan-Americano de Santiago, em 2023.

Delegação Capixaba

O Espírito Santo conta com uma forte presença nos Jogos, com 11 representantes entre paratletas, treinadores e membros da equipe de apoio. São eles:

Com a classificação antecipada para as semifinais, o Brasil se prepara para enfrentar a Eslovênia na segunda-feira (2), em um jogo que definirá o futuro da equipe nas Paralimpíadas. Para Luiza Fiorese e seus colegas de time, a expectativa é alta, e o sonho de mais uma medalha para o Brasil está cada vez mais próximo de se tornar realidade.

 

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